Católicos comemoram, nesta quinta-feira (8), o Dia de Nossa Senhora da Conceição. Na Arquidiocese da Paraíba, 12 paróquias são dedicadas à santa, sendo duas delas em João Pessoa.
No Santuário de Nossa Senhora da Conceição situado no bairro do Varadouro, haverá missa às 9h com o padre Luiz Júnior. Às 10h30, será feita procissão terrestre da Igreja São Frei Pedro Gonçalves até o trapiche do Porto do Capim, de onde partirá, às 11h, uma procissão fluvial. Às 12h, será realizada missa campal na Ilha da Santa e, às 13h, o retorno do trapiche.
Os fiéis retomam as homenagens às 16h para para participar de procissão pelas ruas do Varadouro. O retorno ao Santuário está previsto para as 17h, quando acontece missa solene com o padre Manoel Natalino.
Já no Santuário de Nossa Senhora da Imaculada Conceição no bairro Tambauzinho, serão realizadas três missas: às 6h, com o Frei Dimas; às 9h, com o padre Sandro Santos da comunidade Consolação Misericordiosa; e às 16h, com o arcebispo Dom Manoel Delson.
Após a missa das 16h, haverá procissão no entorno do Santuário. Ela passará pelas ruas Arquiteto Hermenegildo Di Lascio, Lauro Torres, José Florentino Júnior, Deputado Geraldo Mariz, Major Salustiano Ribeiro e Avenida Abdias Gomes de Almeida, até voltar ao santuário. O percurso será escoltado por agentes de mobilidade motorizados.
As demais paróquias da Arquidiocese da Paraíba dedicadas à Nossa Senhora da Conceição ficam em Bayeux, Caaporã, Conde, Pedras de Fogo, Cuité de Mamanguape, Gurinhém, Ingá, Itabaiana, Jacaraú e Sapé. As programações dessas igrejas também não foram divulgadas.
Campina Grande
Nossa Senhora da Conceição também é padroeira da ‘Rainha da Borborema’. Na Diocese de Campina Grande, os festejos começaram no dia 29 de novembro, com novenários e quermesses.
Nesta quinta (8), serão realizadas três missas, duas delas na Catedral: às 7h, presidida pelo vigário Luciano Guedes; e às 10h, presidida pelo arcebispo de Maceió, Dom Muniz.
Às 16h, fiéis saem da Catedral com destino ao Parque do Povo, onde o bispo diocesano de Campina Grande, Dom Dulcênio Fontes, presidirá a missa de encerramento da festa, a partir das 17h. A caminhada passará pelas ruas Bento Viana, Afonso Campos, Vila Nova da Rainha, Doutor Severino Cruz (Açude Velho) e Sebastião Donato.
O Dia de Nossa Senhora da Conceição celebra a concepção de Jesus por Maria sem a mácula do pecado original. Por este motivo, a santa também é chamada de Imaculada Conceição. A festa católica faz parte do calendário litúrgico desde 1477 e, em 1854, foi definida como dogma da Igreja.
Iemanjá
Adeptos de religiões de matrizes africanas celebram, também em 8 de dezembro, o orixá africano Iemanjá, conhecida como ‘Rainha do Mar’.
Nesta quarta-feira (7), acontece a 6ª edição da festa de coroação da imagem de Iemanjá. Além da homenagem, haverá apresentações culturais de grupos afro e show pirotécnico. A programação acontece na rotatória do Sesc Gravatá, na Rua Desembargador Sérgio Vieira de Melo, no bairro Valentina Figueiredo, Zona Sul de João Pessoa.
Já quinta-feira (8) haverá o tradicional cortejo de Iemanjá, que parte do Palácio de Xangô Alafim, na Avenida Dr. João Soares da Costa, em Cruz das Armas, com destino ao Busto de Tamandaré, entre as praias de Tambaú e Cabo Branco. A caminhada passará pelas avenidas Cruz das Armas, Vasco da Gama, João Machado, Maximiano Figueiredo e Epitácio Pessoa. Agentes da Semob-JP executarão bloqueios e desvios ao longo do trajeto, que tem aproximadamente 10 quilômetros.
O cortejo começa às 16h, com previsão de chegada à orla às 20h. No Busto de Tamandaré, haverá queima de fogos, apresentação de orixás pelo Pai Gilberto e entrega de oferendas. As homenagens à Rainha do Mar devem se estender até a meia-noite. Esta será a 28ª edição da caminhada, que passou dois anos suspensa em razão da pandemia do novo coronavírus.
Iemanjá é uma divindade africana. No Brasil, possui caráter sincrético e reúne atributos de outros orixás femininos. Há ainda uma falsa equivalência a Nossa Senhora da Conceição. No período escravocrata, negros eram proibidos de manifestarem suas crenças nas senzalas. Por isso, disfarçaram orixás de santos católicos.