Após cobrar posicionamento da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) diante dos ataques terroristas promovidos por grupos bolsonaristas nesse domingo (8), em Brasília, a deputada estadual Cida Ramos (PT) entrou nesta segunda-feira (9) com representação no Ministério Público Federal (MPF) contra o deputado estadual Wallber Virgolino (PL) e o apresentador Nilvan Ferreira (PL) por apologia ao terrorismo praticado nas sedes dos Três Poderes.

Wallber e Nilvan divulgaram, por meio de suas redes sociais, mensagens de incentivo à prática criminosa que corroboraram em atos violentos, vandalismo e tentativa de golpe de Estado. “Repudiamos todo e qualquer ato antidemocrático e todos aqueles que apoiam esses atos criminosos”, publicou a deputada também nas redes sociais.

Na representação junto ao MPF, Cida elenca os possíveis crimes previstos no Código Penal cometidos pelos dois aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro na Paraíba: “artigos 286 (incitação ao crime), 288 (associação criminosa), 359-L (abolição violenta do Estado Democrático de Direito) e 359-M (golpe de Estado)”.

“Conforme documentos em anexos, os dois representados são incentivadores e comemoraram os atos de terrorismo perpetrados em Brasília”, diz trecho da representação contra Wallber e Nilvan.